Exoesqueletos para reabilitação, simuladores de casa, ônibus, lojas…aqui saem do hospital já prontos para usar cadeira de rodas, bengalas, e ter autonomia total na vida real. O hospital que visitamos tinha mais de 1400 leitos e 250 para reabilitação. Os médicos, antes de entrar na cirurgia, tem espelhos inteligentes que falam com eles e mostram se tem que lavar melhor as mãos, recolher algum cabelo solto, etc. O acesso a saúde é gratuito e publico. Ha hospitais privados, boa parte subsidiados.
Como ando melhor de salto alto que de tênis, tropecei na caçada e torci o pé! andando de tênis!! Pode ter sido a forma inconsciente de testar o sistema de saúde!! Como estava com minha amiga Lleana, casada com coreano e residente em Seoul faz vários anos, não tive maiores dificuldades. Fomos no centro de atendimento que está em baixo de seu prédio, há muitíssimos espalhados pela cidade. Os postos são subsidiados, funcionam 24 horas 7 dias por semana. Para os residentes na Coreia custam 1 dólar o atendimento, para mim, custou 20 dólares. Revisaram que não estivesse quebrado, e verificou que foi um problema no ligamento. Me deram injeção e receita de medicamentos. Todo demorou menos de 30 minutos. Interessante: como aqui se trabalha e estuda realmente hard ( 12 horas nas escolas ou universidades) tem um set de vitaminas intravenoso que custa o dólar da consulta. Quando estão esgotados, vão para os centros e tomam na veia!! Os medicamentos são produzidos e controlados pelo governo. Não ha venda de caixinhas de laboratório. Somente se vendem contra receita médica, que é eletrônica. O médico lança no sistema, e você pode ir pegar em qualquer farmácia. Somente vendem unitário o que o medico te receitou, na quantidade exata. O kit para meu tornozelo custou outros 10 dólares. Muitas lições que podemos tirar daqui. Atendimento preventivo, espalhado pelos bairros, com médicos e equipamentos simples, mas que resolvem a maior parte dos problemas. Medicamentos sem desperdí
cio, sem gestão externa de estoque. Em fim, simples de resolver. É só querer.
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